quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A 6ª forma: ceder

Neste post, a querida Mum´s the Boss sugere cinco formas de aumentar o vínculo com os nossos filhos. Concordo tanto... Acho mesmo que devemos fazer um esforço para não sermos umas mães chatas! Aliás, acho que estas sugestões são válidas para a convivência com os nossos colegas, familiares, parceiros... Fiquei especialmente a pensar na ilustração da 4ª forma: Perdoar- um acto tão falado e pouco praticado. Outra questão que me marcou foi a das comparações que notoriamente deixa as crianças tão desconfortáveis quando sujeitas a este tipo de avaliação distorcida...
Num dos seguintes posts, a Mum pede aos leitores que sugiram uma outra forma de criar/aumentar o vínculo.
De várias que me ocorreram, decidi optar por "ceder"? Mas, ceder? Não é suposto os pais não cederem aos caprichos dos putos, nunca voltar atrás com a palavra porque assim eles vão ter-nos nas palminhas e manipular-nos até terem 40 anos?! Pois... O que eu quero dizer é que por vezes, dar o braço a torcer em frente aos nossos filhos nos torna mais humanos aos olhos deles. Se ele nos pede para brincar mais 5 minutos (e quem diz isto diz não comer a última colher de sopa, ler mais uma vez a mesma história, vestir a camisola que nem fica muito bem naquelas calças, querer companhia para adormecer...) depois de já termos dito que não, será que ele nos vai perder o respeito por cedermos ao pedido. Na minha opinião, se o pedido for razoável, só estamos a demonstrar empatia ao cedermos. E a criança vai perceber que também pode repetir este gesto cedendo às vontades de irmãos. colegas, etc. O mesmo acontece nas relações conjugais ou de amizade, se um dos lados não ceder nunca algo acaba por quebrar...



1 comentário:

  1. Verdade! :)
    Eu cedo, quando sinto que o posso fazer, e fico feliz por isso. :)

    ResponderEliminar